quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Guerreira Luh Sousa: Quando a necessidade vira amor

                                                                                                                   Por: Carol Meneses
                     
Luh dando uma Joelhada no ar
   O motivo que trouxe a lutadora Lucélia Sousa, 30 anos, para as artes marciais foi muito sério e nada bonito. Luh, como é conhecida por amigos e fãs, quando se separou do seu ex marido passou por muitas brigas com a família dele. E numa dessas brigas, várias mulheres da família dele se juntaram e partiram para cima dela, que acabou parando no hospital. Depois dessa briga, a guerreira começou a treinar Muay Thai, em janeiro de 2013, pois prometeu a si mesma que nunca mais apanharia de ninguém.
   Mas Lucélia não parou por aí, ela também entrou no Jiu Jitsu e no MMA e com isso se apaixonou ainda mais pelas artes marciais, além de ter aprendido a controlar o seu comportamento um pouco explosivo. Além dessas artes marciais citadas anteriormente, a guerreira também luta boxe e wrestling. A atleta apesar de também gostar de fazer e ministrar treinos em parques ainda prefere o ambiente de academia.
    A estreia da lutadora no MMA contou muito com o coração e a vontade e isso fez com que ela classificasse essa luta como a melhor da sua vida, mas não tinha muita técnica . No dia da pesagem sua adversária faltou, e com isso o encontro ficou mesmo para dentro do octógono, onde percebeu que a moça era maior e mais pesada do que ela. Mas isso não impediu Luh a entrar com “sangue nos olhos”, a guerreira até perdeu a luta, mas conseguiu experiência e percepção para ser cada vez melhor. Para ela, a maior dificuldade do MMA para quem vem do Jiu Jitsu ou do Wrestling, com certeza é a trocação, porém isso se resolve com uns bons treinos de boxes. De acordo  com a lutadora é preciso evitar, ao máximo, deixar a luta nas mãos do juízes, em vez disso tem que entrar para decidir. A guerreira espera estar cada vez melhor na sua profissão, e quando se aposentar das artes marciais pretende fazer trabalhos sociais com crianças de comunidades menos favorecidas.
Luh e seu Kimono

   A guerreira deixou um recado para todas as meninas, ou mulheres que querem entrar nesse mundo das lutas e seguir carreira: “Quero falar para as mulheres que nunca é tarde para começar a treinar o Jiu ou qualquer outra arte marcial, além de ser super saudável ele consegue mudar a vida de qualquer pessoa. Mudou a minha vida, me transformou numa pessoa melhor, equilibrada, segura e feliz. A minha vida é isso, não me vejo mais sem essa vida.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Que Sexo Frágil, Que Nada: Sheila Jardim

                                                                                                        Por: Carol Meneses
    
Sheila Jardim atleta
  Para a 2ª matéria sobre machismo, temos a lutadora, e também pedagoga, Sheila Jardim, atleta da Rossi Thai. Sheila também já atuou dentro das lutas como ring girl, e por isso tem uma visão dupla sobre o assunto. Ela comenta que é comum ver o machismo na maioria dessas profissões consideradas “ masculinas”.
Sheila Jardim Ring Girl
  Na opinião da atleta, quem sofre muito com o machismo no MMA e em outras lutas são as ring girls, e que, por estarem mais próximas aos lutadores e pelo fato de usarem uniformes pequenos, ficam vulneráveis e expostas. Sheila já presenciou certos casos de gracinhas com as ring girls, e infelizmente isso já se tornou normal. Apesar de ser mais transparente com as ring girls, o machismo também abrange as lutadoras, isso pode ser percebido tanto pelo cache sempre inferior ao dos homens(e nem a  atleta mais bem paga do MMA, foge a regra. Ronda Rousey ganha um terço do que é pago a um homem no UFC, como pode ser lido na matéria da revista exame), quanto ao não darem créditos às lutadoras mais belas, não acreditando na capacidade delas de “meter a porrada”.
  Para a atleta, as lutas mistas aumentariam o machismo e preconceito, porque seria difícil achar um homem que aceite o desafio, porque não admite, mesmo que em pensamento, ser derrotado por uma mulher. Sheila Jardim afirma que fazer campanhas contra o machismo, igualar o cache e aumentar o espaço feminino no mundo das lutas diminuiria, mas a atitude mais importante para acabar de vez com o machismo é que os homens passem a ver as mulheres como iguais.
Sheila no treino
  Sheila, assim como Brena, considera  a  ex campeã peso galo do UFC ,Ronda Rousey , como  a atleta que mais levanta a bandeira contra o machismo nos dias de hoje e comenta o motivo: “Acho que a Ronda Rousey levanta essa badeira contra o machismo. Em um comercial para o canal combate ela responde a um comentário machista, que dizia que ela é tão boa como um homem, ela responde que tem o orgulho em dizer que foi a mãe quem a ensinou.”


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nem sexo frágil, nem Marias Tatames, mulher gosta de artes marciais: Brena Cardozo

                                                                                                               Por: Carol Meneses
  
   Em conversa com um amigo, que pediu mais matérias com fotos de lutadoras, ring girls,ou fãs de biquíni, percebi que, infelizmente, ainda existe um pouco de machismo no mundo das lutas, seja ele com lutadoras, fãs, ou, até mesmo, jornalistas. E para acabar de vez com esse sentimento,de vez em quando,  teremos a opinião de alguma personalidade feminina do mundo das lutas sobre o assunto. E aí, vão encarar?


Brena com o cinturão do EFC(Foto: M4V)
   Nossa estreia será com a atleta de Muay Thai profissional, Brena Cardozo, 21 anos, que iniciou sua trajetória ao acompanhar seu namorado, e hoje marido, aos treinos para somente assistí-los, mas como o Muay Thai e outras artes marciais são apaixonantes, é impossível ficar olhando e não sentir vontade de treinar, Brena  amou os “jabs”, “diretos”, “cruzados” , “chutes” e “joelhadas” que nem percebeu que já passaram 6 anos desde o primeiro enconro.Para a lutadora, apesar do machismo já ter diminuído bastante nesse meio, ele ainda está presente, isso pode ser observado no número de lutas femininas e masculinas durante um evento. Para Brena,  se  o número de cards femininos aumentasse o machismo acabaria, pois em algumas lutas, o show das mulheres é mil vezes mais eletrizante do que o dos homens.
 De acordo com a guerreira, muitas vezes o machismo acontece de forma indireta, como por exemplo, na hora em que ela se sobressai nos treinos e escuta dos meninos, a clássica piadinha: “fui devagar, porque é mulher”. Brena comenta que é possível  ser uma super lutadora, sem deixar a vaidade e a feminilidade de lado. Ela nunca teve nenhuma exigência sobre qual vestimenta irá utilizar na luta.
Atleta lutando (Foto: M4V)
  A atleta comenta, que os caches estão se igualando, e que um dos motivos para isso foi a  valorização feminina do UFC. A guerreira não é favor de lutas mistas e afirma que: “teria muito "macho" passando vergonha rsrs. ”. Para ela a melhor forma de excluir de vez, ou diminuir em 90% o machismo, é igualar o número de lutas, por exemplo, quando um evento tiver 14 lutas, 7 deveriam ser masculinas e 7 femininas.
   Brena considera  a  ex campeã peso galo do UFC ,Ronda Rousey , como  a atleta que mais levanta a bandeira contra o machismo nos dias de hoje e comenta o motivo: “Ronda mostra sua força dentro do octógono e sua beleza feminina fora dele.”

 
  


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O Tigre Ricardo Arona ensina suas habilidades e técnicas em Seminário

                                                                                                                           Por: Carol Meneses

Neste sábado, 12 de dezembro, os atletas da arte suave de Balneário Camboriú terão a oportunidade de aprender os ensinamentos do Brazilian Tiger Ricardo Arona(grande nome do extinto PRIDE). O seminário acontece no centro de treinamento Nitrix, e é realizado pela V3XSports.
   A V3X Sports, conhecida por realizar eventos esportivos de diferentes modalidades esportivas, e também por acreditar e fazer com que os esportes entrem cada vez mais na vida e no coração das pessoas. E as artes marciais fazem parte dessas modalidades. Para a empresa e especialmente para o diretor executivo Rodrigo Almeida, esse seminário é um sonho que se realiza devido à importância e ao prestígio do lutador Ricardo Arona, o contato com o lutador foi feito por Rodrigo, através de um amigo em comum que morou com o Tigre em Dubai.
   A escolha do local levou em consideração a infraestrutura do CT, que favorece o evento tanto na parte do esporte em si, como no caso do tatame, do tamanho, e os vestiários, quanto nas áreas livres, como os banheiros e bebedouros. Sem contar a facilidade de acesso e a ótima localização. Já a escolha da data foi realizada pela disponibilidade do atleta.

  Para Ricardo Arona, é sempre importante ministrar um seminário: “Acredito que o que mais me agrada e poder dividir com todos um pouco da minha história no mundo das lutas e do meu aprendizado no decorrer de todos esses anos praticando e competindo no Jiu-jitsu.”
  E aí, se interessou e quer se inscrever? O seminário é aberto a todas as equipes. A inscrição pode ser feita através do site www.v3xsports.com.br ou no local do evento. O valor é de R$ 120,00.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Huan Augusto: De fã de artes marciais a professor de jiu Jitsu

                                                                                                                             Por: Carol Meneses
O professor e seus alunos( Reprodução: Instagram)

            As artes marciais sempre estiveram presente na vida do lutador e professor paraense, Huan Augusto,39 anos, que com 8 anos já praticava Judô, e com 11 anos iniciou no karatê, tendo parado e voltado diversas vezes nesse esporte. O início da história de amor entre o Jiu Jitsu e o atleta aconteceu quando  ele tinha 19 anos, por intermédio do irmão mais novo, que passou uma temporada em São Paulo e acabou treinando por lá.
Treino( Reprodução: Instagram)
  O motivo que o fez, além de lutador, ser professor desse esporte foi de ensinar o que aprendeu, seja nas técnicas, nos seus detalhes, e claro, nos valores passados pela arte suave. O atleta, que já disputou diversos campeonatos paraenses( assim como alguns conhecidos do blog, o atleta também é “cria” das cidades das mangueiras), prefere o ambiente tradicional de academia, e os únicos treinos fora desse ambiente são para divulgação da academia. Huan além de se dividir entre duas academias, a Team Nogueira Ananindeua e  a do Clube Tuna Luso, que já dividiu a atenção do futebol paraense com Paysandu e Remo.
 
O lutador não teve nenhum campeonato mais marcante em sua trajetória, pois todos tiveram seu grau de importância e todos foram estaduais, e comenta ainda que não houve discordância com nenhum resultado. Até porque, mesmo quando perde, ele ganha ao aprender com as derrotas. Huan deixou ainda um recado para quem pretende praticar a arte suave: “Procure sempre uma academia legalizada e com profissionais de caráter, pois o Jiu-Jitsu  é um modo de vida e considero esta arte milenar, como a arte de fazer amigos, pois aproxima a todos os que praticam. Oss”

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Paulinho Capoeira e Bruno ‘The Talent’ prometem esquentar a noite paulistana no Jungle Fight 84

                                                                                                             Por: Carol Meneses
   

Banner do evento
   Neste sábado (5), no Clube Sírio, em São Paulo,  batalha pelo cinturão entre o desafiante Capoeira, que terá a difícil missão de desbancar o atual campeão da categoria, Bruno ‘The Talent’, se quiser levar o cinturão do maior evento de MMA da América Latina para Manaus. Essa luta promete aumentar a temperatura paulistana, pois Capoeira se encontra em ótima fase, vindo de quatro vitórias no evento (66, 70, 73 e 81), e se diz preparado psicologicamente, tecnicamente e fisicamente, enquanto Bruno, de olho em mais uma vítima, vai para a segunda defesa de cinturão e busca a oitava vitória consecutiva e com um ar de mistério, comenta que tem uma carta na manga para surpreender o adversário e enlouquecer o público.
   Porém, o Jungle Fight 84 terá muitas outras lutas duríssimas, incluindo mais dois cinturões em disputa. Na luta principal, Dirlei ‘Mão de Pedra’ defende o título meio-pesado pela primeira vez contra Marcus Montanha, enquanto Carlão Silva luta com Handesson ‘Boy Doido’ pelo cinturão meio-médio.
  O fã de MMA, que estiver afim de garantir um lugar na selva, digno dos duelos entre tigres e leões, é só procurar umas das lojas Ortobom participantes e retirar até dois ingressos por pessoa. Outro modo de conquistar as entradas é através da promoção nas lojas parceiras da Camisaria Colombo, onde o cliente que consumir 200 reais em produtos, poderá retirar dois bilhetes.
Confira abaixo os pontos de retirada.
Ortobom:
Shop. Ibirapuera - Av. Ibirapuera, 3.103 loja 30A/31 piso Jurupis - Ibirapuera - SP Tel (11) 5049-2705
Ibirapuera I - Av. Ibirapuera, 2.670 / 2.674, Ibirapuera - SP Tel (11) 5055-3898
Ibirapuera V - Av. Ibirapuera, 3.371, Indianópolis - SP Tel (11) 2776-7027
Camisaria Colombo:
Avenida Paulista, nº 664.

Card Jungle Fight 84: (sujeito a alterações)

·         Direli ‘Mão de Pedra (Boxer Team – Rio Grande do Sul) x Marcus ‘Montanha’ Lopes (Gordim Fight Team/Minas Gerais) CINTURÃO 93KG
·         Carlos “Carlão” Silva (Chute Boxe Piraju/São Paulo) x Handesson "Boy Doido" Ferreira (Kimura NU-Rio Grande do Norte) CINTURÃO 77kg
·         Bruno Menezes (Champion Team/Bahia) x Paulinho Capoeira (Team Cardoso/Amazonas) CINTURÃO 57KG
·         Javiero Orlando (Giudici Team/Argentina) x Alex Kanguru (Corinthians Team/São Paulo) 70KG
·         André Motoca (Puro Impacto/G13/São Paulo) x Caique Costa (Champion Team/Bahia) 61KG
·         João Paulo de Melo (Herman Gutierrez Team/São Paulo) x Michel Sassarito (SD System/Chequemat/Amazonas) 70KG
·         Bruce Souto (Gordim Fight Team Minas Gerais) x Victor Figueiredo (Peso Pesado Team) 77KG
·         Paulo Henrique ‘Borrachinha’ (Team Rubens Dórea) x Bruno Assis (BH Rhinos/Minas Gerais) 84KG
·         Anderson Souza (Boxer Team/Rio Grande do Sul) x Sidnei Souza (Herman Gutierrez Team/São Paulo) 84KG
·         Debora Dias (SST Saza/Paraná) x Adriana Bel Vigna (Herman Gutierrez Team/São Paulo) 52kg
·         Josenaldo ‘Naldo’ Silva (Union of Monsters/Rio de Janeiro) x Anderson Berinja (Chute Boxe/Diego Lima/São Paulo) 61KG
·         Ismael Marreta (Cerrado Team/Dhoy/Brasília) x Fábio “Borracha” Lima (Peso Pesado Team/São Paulo) 66KG
·         Renato Pezinho Gomes (Wado/Dela Riva/Santa Catarina) x Thiago Varejão (Strik Team/Pará) 77KG
·         Zé Reborn (Reborn Team/São Paulo) x Ariston França (Herman Gutierrez Team) 57KG

Card Social Furnas

·         Israel Ottoni (Família Komodo/São Paulo) x Geraldo de Freitas (Rio Fighters/Rio de Janeiro) 61kg
·         Nathan Batista (Team Nogueira/São Paulo) x Cassiano “Trator” Laureano (Luis Brito/Synergy/Rio Grande do Sul) 61KG
·         Thiago Santos (Família Furacão/Pernambuco) x Ygor Yegres (Corinthians Team) 77KG
·         Marcia Oliveira (Boxer Team/Rio Grande do Sul) x Natasha “Viúva Negra” Frazão (Bronx’s Gold Team) 52KG